Se você mora em Caxias Do Sul Rio Grande do Sul e está precisando adquirir um reservatório metálico para água, você está no lugar certo! Trabalhamos com diveros modelos de reservatórios metálicos, tanto reservatórios metálicos para armazenar água quanto reservatórios metálicos para armazenar combustível.
O Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica conta com uma grande linha de produtos metálicos como: reservatório metálico tipo taça com água na coluna, reservatório metálico coluna seca, reservatório tubular, reservatório elevado, reservatório cilíndrico com fundo cônico, reservatório apoiado, reservatório metálico in loco , reservatório metálico padrão FNDE, bebedouro australiano e tanque aéreo com bacia de contenção. Mais informações no Contato/WhatsApp 16-99795-2844 comercial@acorsan.com.br
O sucesso da empresa está diretamente ligado aos profissionais qualificados, que são capacitados e treinados e de nosso rigoroso processo de fabricação, com 15 anos de experiência em fabricação.
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica para condomínios em Caxias Do Sul RS;
Reservatório Metálico| Castelo de água |Caixa d'água Metálica para loteamentos na cidade de Caxias Do Sul RS;
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica para empresa em Caxias Do Sul Rio Grande do Sul;
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa para água Metálica para fazendas em Caxias Do Sul RS;
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa de água Metálica para incêndio na cidade de Caxias Do Sul Rio Grande do Sul;
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica para hidrante em Caxias Do Sul RS;
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica para poços artesianos em Caxias Do Sul RS;
Reservatório Metálico| Castelo de água |Caixa d'água Metálica para projeto FNDE em Caxias Do Sul Rio Grande do Sul;
No Reservatório Taça com Água na Coluna, a água fica armazenada em toda a estrutura da caixa, na parte superior e inferior.
Construído em formato cilíndrico. Amplamente utilizado onde existem necessidades de armazenamento de água potável sem necessidade de grande altura. Seu fundo cônico elevado do solo atende características de projetos específicos.
NO grande diferencial deste reservatório cilíndrico de fundo cônico para os demais, é que este pode ter seu local de instalação trocado, sem maiores complicações.
Além do mais, a empresa desenvolve projetos de reservatórios metálicos específicos para cada situação e variados tipos de construção, personalizando os reservatórios definidas pelo cliente.
Capacidades entre 2.000 litros até 60.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida.
No Reservatório Tubular, a pressão sobre a água é considerável devido à elevada altura e menor diâmetro. Este modelo é mais indicado quando houver necessidade de divisões internas, casas de máquinas, entre outras características.
Pode ser utilizado na área industrial, residencial, rural e para reserva de incêndio.
Conheça mais sobre os reservatórios tipo tubular. Capacidades entre 2.000 litros até 300.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida.
Muito utilizado no setor agropecuário para o manejo do rebanho, é versátil pois pode ser mudado de lugar, é fácil para instalar e fazer a limpeza.
Trabalhamos com nossos bebedouros com soldas interna e externa no processo MIG, são revestidos internos com tinta epóxi azul mantendo a pureza da água e mais durabilidade dos bebedouros. Externo tinta esmalte sintético na cor alumínio. Capacidade de 500 LITROS a 4.300 LITROS
Os Reservatórios Metálicos Padrão FNDE são produzidos seguindo rigorosamente as diretrizes e normas governamentais regidas pela Resolução nº 6, 24 abril 2007 – Ministério da Educação – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Reservatórios é uma empresa especializada na fabricação de reservatórios metálicos em geral, sejam eles no padrão FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação) como no padrão FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação).
Conheça mais sobre os reservatórios metálicos padrão FNDE.
TIPO 1 – 30m³
TIPO 2- 15m³
TIPO B – 36m³
TIPO C – 20m³
No Reservatório metálico elevado, a pressão sobre a água é considerável devido à elevada altura e menor diâmetro.
Este modelo é mais indicado quando houver necessidade de divisões internas, casas de máquinas, entre outras características. Pode ser utilizado na área industrial, residencial, rural e para reserva de incêndio.
Conheça mais sobre os reservatórios metálicos castelo d’água.
Capacidades entre 2.000 litros até 350.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida.
No Reservatório metálico elevado, a pressão sobre a água é considerável devido à elevada altura e menor diâmetro.
Este modelo é mais indicado quando houver necessidade de divisões internas, casas de máquinas, entre outras características. Pode ser utilizado na área industrial, residencial, rural e para reserva de incêndio.
Conheça mais sobre os reservatórios metálicos castelo d’água.
Capacidades entre 2.000 litros até 350.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida.
No Reservatório metálico elevado, a pressão sobre a água é considerável devido à elevada altura e menor diâmetro.
Este modelo é mais indicado quando houver necessidade de divisões internas, casas de máquinas, entre outras características. Pode ser utilizado na área industrial, residencial, rural e para reserva de incêndio.
Conheça mais sobre os reservatórios metálicos castelo d’água.
Capacidades entre 2.000 litros até 350.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida
O reservatório metálico Sabesp é um tipo de reservatório que precisa seguir um padrão estabelecido para atender a companhia, garantindo que o reservatório seja de boa qualidade e infraestrutura. A Sabesp é a empresa responsável por todo o fornecimento de água do estado de São Paulo
O reservatório metálico Sabesp, conforme dito, segue um padrão para atender a companhia em que é instalado. Nisso, nota-se algumas exigências básicas no mesmo, como por exemplo:
O reservatório metálico Sabesp é fabricado com o objetivo de efetuar o armazenamento de água de uma forma segura. A qualidade da matéria-prima e as tecnologias utilizadas durante a sua produção do reservatório fazem toda a diferença para atingir um bom resultado final. Devido a ações de intempéries, não há dúvidas de que o reservatório metálico Sabesp exige a aplicação do jateamento abrasivo e uma pré-pintura, realizadas de forma automatizada, garantindo assim a proteção da estrutura e acabamento do reservatório.
O processo de produção do reservatório metálico Sabesp deve atender a rigorosos parâmetros e exigências, visando sua qualidade. O custo-benefício do reservatório metálico Sabesp também é muito importante, já que é um fator determinante para a empresa no momento da aquisição do produto.
No Reservatório Taça com Coluna Seca, a água fica armazenada somente na parte superior, ficando a coluna, parte inferior, vazia.
O reservatório tipo taça com água na coluna é bastante procurado para ser instalado em residências, propriedades rurais e empresas, por possuir alta flexibilidade em volume, pressão de água e por se adaptar a espaços limitados.
Conheça mais sobre os reservatórios tipo taça coluna seca.
Capacidades entre 2.000 litros até 250.000 litros.
O Reservatório Cilíndrico Apoiado possui grande capacidade e são pré-montados em nossa fábrica e/ou construídos 'in loco'. Pode ser utilizado na área industrial, rural e para reserva de incêndio.
O reservatório apoiado é um modelo usado para o abastecimento indireto, quando há a necessidade de uma pressão mínima na rede hidráulica.
Seu apoio fica sobre as estruturas de elevação. A gravidade é fundamental para que o reservatório realize a distribuição de água.
Este reservatório é o mais utilizado, geralmente fica instalado dentro dos galpões onde se tem mais facilidade para acessar em caso de emergência para combate a incêndio são reservatórios construídos especialmente para armazenar e bombear uma quantidade de água em caso de incêndios. Possuem estrutura cilíndrica com equipamentos e conexões específicas de suas funções. São obrigatórios principalmente em segmentos industriais e prediais e devem estar posicionados a uma distância próxima às estações de carregamento, de forma a garantir uma melhor operação.
Capacidades entre 100.000 litros até 5.000.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida
O Reservatório Cilíndrico Apoiado possui grande capacidade e são pré-montados em nossa fábrica e/ou construídos 'in loco'. Pode ser utilizado na área industrial, rural e para reserva de incêndio.
O reservatório apoiado é um modelo usado para o abastecimento indireto, quando há a necessidade de uma pressão mínima na rede hidráulica.
Seu apoio fica sobre as estruturas de elevação. A gravidade é fundamental para que o reservatório realize a distribuição de água.
Este reservatório é o mais utilizado, geralmente fica instalado dentro dos galpões onde se tem mais facilidade para acessar em caso de emergência para combate a incêndio são reservatórios construídos especialmente para armazenar e bombear uma quantidade de água em caso de incêndios. Possuem estrutura cilíndrica com equipamentos e conexões específicas de suas funções. São obrigatórios principalmente em segmentos industriais e prediais e devem estar posicionados a uma distância próxima às estações de carregamento, de forma a garantir uma melhor operação.
Capacidades entre 100.000 litros até 5.000.000 litros, Ou construímos seu reservatório sob medida.
Um reservatório para incêndio é um tanque de água especialmente projetado para armazenamento e fornecimento eficiente de água de combate a acidentes com chamas. Normalmente, sua forma é cilíndrica para ocupar menos espaço de largura, porém, sua altura permite que uma grande quantidade de água seja armazenada. Este tipo de reservatório é composto por equipamentos e conexões específicas de acordo com sua função principal.
A instalação de reservatório para incêndio é obrigatória nas indústrias e setores com grande concentração de pessoas e equipamentos, onde devem estar estrategicamente posicionados a uma distância acessível das estações de carregamento, aumentando assim a flexibilidade operacional. É muito importante considerar a assessoria de uma empresa profissional que instala tal reservatório, que seguirá todas as regras estabelecidas para este tipo de segmento.
O aço carbono é a principal matéria-prima utilizada por uma eficiente fábrica de reservatório metálico, instituição responsável por produzir caixas d’águas, tanques e outros reservatórios industriais de água. Uma vez que esses equipamentos são expostos a céu aberto na maioria dos locais em que são instalados, suas resistências contra as intempéries devem ser as mais elevadas possíveis. Junto ao aço carbono, portanto, é tradicional que estas fábricas incluam ações de impermeabilização ao longo de todo o reservatório – tanto em suas partes internas, quanto externas.
A função da fábrica de reservatório metálico é fazer com que, além de rígidos, esses reservatórios também sejam capazes de não somente armazenar, mas também captar e distribuir água e/ou outras substâncias químicas aos locais em que são colocados. É o que acontece, por exemplo, com as propriedades rurais e os demais ambientes que sofrem com a recorrente falta d’água e com os abastecimentos incompletos de algumas substâncias naturais. Além disso, uma diferenciada fábrica de reservatório metálico também é capaz de produzir reservatórios que variem entre modelos cilíndricos (verticais) e tanques (horizontais).
Tanques aéreos horizontais novos, com capacidade de armazenamento de combustível de 1.000 Litros até 15.000 litros, construído em chapa de aço carbono com espessuras de acordo com sua capacidade, podendo ser fabricado tanto na horizontal como na vertical.
Fabricamos caixas d’água que podem ser instaladas tanto na horizontal (tipo tanque) como na vertical em formato cilíndrico (tipo taça ou tubular) e com capacidade de armazenagem que varia entre 3.000 a 250.000 litros.
Atendemos numerosos segmentos de mercado e clientes diversos, desenvolvendo projetos de reservatórios metálicos específicos para cada situação e variados tipos de construção. Personalizamos os reservatórios com a padronagem e logomarca definidas pelo cliente.
Aqui você pode optar pelo conjunto Tanque Aéreo com Bacia de Contenção.
Os Tanques Aéreos são fabricados conforme a norma NBR 15461, com parede em aço carbono ASTM-36. Podendo ser personalizados conforme a necessidade do cliente.
– ABNT – NBR 89/1978 – Construção de tanques metálicos
– ABNT – NBR 6123 – Quanto á força devidas dos ventos em edificações em geral
– ABNT – NBR 5008 – Chapas de aço de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, para usos estruturais.
– ABNT – NBR 6650 – Chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural.
– AWS A5.5 – Especificação de eletrodos revestidos, de aço de baixa liga para soldagem por arco elétrico;
– AWS A5.18 – Especificação de arames cobreados e sólidos, para soldagem por sistema semi-automático e manual (MIG)
O que é tanque estacionário?
Os tanques estacionários são recipientes metálicos que podem armazenar pequenos e médios volumes de produtos. Eles são construídos com base nas normas brasileiras ABNT NBR 15.461 e internacionais UL 142.
Cada reservatório metálico produzida e comercializada é acompanhada por um projeto específico dimensionado sobre aspectos como qualidade do solo, tipo de caixa d’água escolhida (seja ela tipo taça com água na coluna, tipo taça coluna seca, cilíndrica, tubular, torre, de fundo reto, de fundo cônico, tipo cálice ou reservatório para bombeiro), altura e capacidade de armazenagem da peça. Este projeto exclusivo de cada caixa d’água garante a qualidade dos produtos e o cumprimento dos requisitos pré-estabelecidos pela necessidade do cliente.
É fundamental que seja feita a sondagem do solo onde o reservatório será instalado, em especial quando se tratar de reservatórios de fundo apoiado, com capacidades de 200 mil litros, 300 mil litros, 400 mil litros, 500 mil litros, 600 mil litros, 1 milhão de litros ou acima. Este tipo de reservatório necessita de um projeto específico devido ao grande peso da peça quando cheia.
Os reservatórios metálicos são indispensáveis em muitos empreendimentos e condomínios residenciais. Esses itens são responsáveis por armazenar e distribuir água para inúmeras demandas diárias. Mas, você sabia que muitos problemas podem ser causados devido à falta de manutenção na caixa d’água?
1º passo
Observe se há algum vazamento visível e utilize equipamentos de proteção individual. Depois, desligue o abastecimento de água e esvazie a caixa d’água totalmente.
2º passo
Tenha certeza de que retirou todo o líquido no interior, é comum encontrar sedimentos e outros resíduos no fundo do reservatório. Utilize uma escova de cerdas macias para remover a sujeira acumulada no fundo.
3º passo
Esfregue a escova de cerdas macias dentro e fora da caixa d’água e utilize um pano limpo e úmido para passar em seguida. Esse processo deve ser realizado nas paredes, fundo e teto.
4º passo
Confira se as instruções do fabricante incluem alguma etapa de desinfecção. Geralmente, é sugerido usar alguma solução de água com substâncias desinfetantes para tratar as superfícies do reservatório. Deixe agir pelo tempo recomendado.
5º passo
Se você identificar pontos de corrosão no reservatório metálico /caixa d’água ou qualquer problema com as válvulas e tubulações, prossiga com as correções necessárias ou chame um especialista para fazer a reforma do reservatório metálico.
Depois, é preciso limpar e partir para a pintura do reservatório, se necessário.
6º passo
Hora de enxaguar a caixa d’água. Utilize água limpa para remover qualquer resíduo que afete a qualidade do líquido que será armazenado posteriormente.
7º passo
Confira se tudo está em seu devido lugar e restabeleça o abastecimento de água para encher o reservatório. Após cheio, mantenha o monitoramento da qualidade da água, observando a cor, o odor e o sabor.
Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica confeccionado em aço carbono ASTM A-36 específico para água potável entre 0° e 55°C, projetado e elaborado pelo setor de Engenharia da Metal Borges Reservatórios com o com o complemento de demais ferramentas de análise que corrobora para a garantia de 05 anos estrutural e 2 anos na pintura.
NORMAS DE REFERÊNCIA DO PROJETO de Reservatório Metálico| Castelo d'água |Caixa d'água Metálica
ABNT NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações. Junho, 1998.
ABNT NBR 6650 – Chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural. Setembro, 1986.
ABNT NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mista de aço e concreto de edifícios. Agosto, 2008. AWS A5.18 – Specification for Carbon Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded Arc Welding. 1993. Especificação para arames e varetas de aço carbono para soldagem pelo processo GMAW (MIG/MAG).
São executadas através do processo GMAW, também conhecida como processo MIG com sistema semiautomático utilizando-se de arames cobreados em todo processo (internamente e externamente) no reservatório.
EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem, específica para cada processo de soldagem adotado (GMAW/SMAW) de acordo com ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section IX – Qualification Standart for Welding and Brazing Procedures, Welders, Brazers, and Welders and Brazers Operators: Welding and Brazing Qualifications;
Externo/Interno: limpeza através de hidrojateamento ou jateamento abrasivo com a atuação mecânica em pontos e arestas, executada.
Interno: aplicação de 1 (uma) demão de Fundo Primer Epóxi com espessura seca de 50 micras e acabamento em Epóxi Poliamida Bi Componente (com características de alta resistência físico-químicas e alta impermeabilidade, na cor azul piscina, anticorrosivo e atóxico, com certificado de potabilidade expedida pelo laboratório oficial do fabricante), com espessura seca de 110 micras aplicado em 2 (duas) demãos; totalizando em filme seco 160 micras.
Externo: Aplicação de 1 (uma) demão de Fundo Primer Epóxi com espessura seca de 50 micras e acabamento em Esmalte Sintético, na cor Branca, com espessura seca de 80 micras aplicado em 2 (duas) demãos; totalizando em filme seco 130 micras.
NORMAS DE SEGURANÇA
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinado;
NR 34 - Segurança para Trabalhos Quente
NR 35 – Trabalho em altura;
Escada interna e externa;
Kit de segurança (guarda corpo na escada e gradil de proteção no teto) para reservatórios acima de 20m3; Boca de visita no teto, de 600 mm de diâmetro;
Bocais para conexão da tubulação, conforme projeto do Cliente; exceto flanges; Suportes para fixação de Para Raio e Luz de Sinalização no teto;
Suportes para fixação de Boia Elétrica;
Suportes Fixos para tubulação hidráulica e boca de respiro no teto; Placa de identificação do fornecedor;
Veja as outras cidades do Rio Grande do Sul onde comercializamos Reservatório Metálico
Reservatório Metálico no estado de RS
Dados de Caxias Do Sul - RSOrigens e Colonização
Antes da chegada dos imigrantes italianos, no século XIX, a região era habitada por índios caingangues. Daí, vem sua denominação antiga: Campo dos Bugres. Por ali, também passavam tropeiros em seus deslocamentos entre o sul do estado e o centro do país. Na região, os jesuítas tentaram fundar algumas reduções, embora sem sucesso.
Na segunda metade do século XIX, em virtude da guerra de unificação italiana, aquele país europeu se encontrava em grave crise social e econômica, e os agricultores empobrecidos já não conseguiam garantir a subsistência. Nesta época, o governo imperial do Brasil decidiu empreender a colonização de áreas desabitadas do sul do país, incentivando a vinda de imigrantes da Itália, após o sucesso da iniciativa semelhante com o elemento germânico.[14] A área escolhida era então conhecida como Fundos de Nova Palmira, região formada por terras devolutas, delimitadas pelos Campos de Cima da Serra, ao norte e pela região dos vales, ao sul, de colonização alemã.
O núcleo urbano primitivo da cidade em torno de 1886
Em 1875, chegaram os primeiros colonos, em sua grande parte oriundos da região do Vêneto, após enfrentarem a árdua travessia do Oceano Atlântico, que durava cerca de um mês, em navios superlotados e onde as mortes por doenças e más condições gerais eram comuns. Inicialmente, os imigrantes aportavam no Rio de Janeiro, onde permaneciam em quarentena na Casa dos Imigrantes.[12][16] Embarcavam em um vapor até o sul, chegando a Porto Alegre, onde eram encaminhados ao antigo Porto Guimarães, hoje o município de São Sebastião do Caí. Em seguida, subiam a serra, atravessando a região ainda praticamente selvagem, até chegarem ao seu destino: a área onde, hoje, é Nova Milano. Dali, se transferiram, a partir de 1876, para a chamada Sede Dante, local da futura Caxias do Sul, o centro administrativo da colônia, a primeira a ser demarcada na região, onde eram recebidos num barracão de madeira - donde o epíteto Barracão também atribuído à pequena sede colonial. Depois, distribuíram-se nos lotes rurais a eles atribuídos pelo governo. Um ano depois, já se encontravam, no local, cerca de 2 000 colonos.[12][17][18] Em 11 de abril de 1877, a denominação oficial do lugar passou a ser Colônia Caxias, em homenagem ao Duque de Caxias.
Desenvolvimento
Apesar de algum auxílio oficial, as condições iniciais foram muito difíceis. As famílias permaneciam em grande parte isoladas umas das outras pela ausência ou precariedade das estradas.[19] E além de desconhecerem totalmente o ambiente ainda selvagem em que foram lançados, o ferramental de que os colonos dispunham era primitivo e escasso, e as técnicas agrícolas trazidas da Itália não se adaptavam bem ao clima e solo locais. Enquanto a casa não ficava pronta e a agricultura não dava seus frutos, o sustento vinha da coleta, da caça e da venda da madeira derrubada. Somente o empenho de cada núcleo familiar possibilitou a sua sobrevivência nos primeiros tempos, e como ela dependia do número de braços existentes, as famílias tendiam a ser numerosas. Com isso a Colônia Caxias cresceu com rapidez, também pelo contínuo afluxo de novos imigrantes, e logo estruturou sua economia numa base de subsistência. Os produtos principais eram trigo, feijão e milho, seguidos pela batata-inglesa, cevada e centeio. Introduziram-se espécies frutíferas como castanheiras, marmeleiros, macieiras, pereiras, laranjeiras e cerejeiras, e se criavam galinhas, vacas, cabras, porcos, ovelhas e coelhos. Havia adicionalmente alguma produção de mel e de seda.
Uma feira agrária na 3ª Légua, zona rural de Caxias, c. 1918
Apesar deste perfil, logo se verificou algum desenvolvimento comercial e industrial na sede urbana, em essência destinados a processar e fazer circular os excedentes da produção agropecuária, aparecendo algumas casas de secos e molhados, e pequenas fábricas como funilarias, carpintarias, marcenarias, olarias, ourivesarias, ferrarias, moinhos, selarias, sapatarias e alfaiatarias, que conferiam auto-suficiência à colônia emergente.[21][22] O resultado dessa atividade pôde ser visto em 1881 na primeira Feira Agro-Industrial, origem da moderna Festa da Uva, centralizando as pequenas feiras e festas agrárias e artesanais que se realizavam na zona rural.[23] Em 1883 existiam na colônia 93 estabelecimentos comerciais para uma população de 7.359 habitantes.
Em 12 de abril de 1884 a colônia perdeu sua condição de Colônia da Coroa Imperial para ser anexada ao município de São Sebastião do Caí como seu 5º Distrito, quando já tinha uma população de 10.500 habitantes. Seu nome mudou para Freguesia de Santa Tereza de Caxias, definindo-a como unidade administrativa e como possuidora de uma paróquia própria. Em 30 de outubro de 1886 a Câmara Municipal de São Sebastião do Caí estabeleceu um Código de Posturas para a freguesia de Caxias e nomeou João Muratore como seu primeiro administrador distrital, mas a administração de facto ainda continuava nas mãos dos funcionários imperiais, que viam com desconfiança os italianos como administradores. Somente em 28 de junho de 1890 os italianos conseguiram postos de comando, iniciando uma tradição, que no entanto tardaria para se consolidar. Nessa data o Presidente do Estado, tendo emancipado o distrito no dia 20, elevando-o à condição de município autônomo, nomeou a primeira Junta Governativa de Caxias, composta pelos italianos Angelo Chitolina, Ernesto Marsiaj e Salvador Sartori.[24][25] Em 1895 as linhas do telégrafo já cruzavam a vila, e em 1906 foi inaugurada a primeira rede telefônica.
Inauguração da Viação Férrea em 1 de junho de 1910, data da elevação da Vila de Caxias à condição de cidade
Cena da opereta Don Pasticcio no Cine Theatro Apollo, 1922
No dia 1 de junho de 1910 Caxias recebeu foros de cidade e neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região à capital do Estado. Em 1913 foi instalada a iluminação elétrica.[19] Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do Município ao longo deste século. Em suas primeiras décadas o modelo econômico inicial, voltado à subsistência, predominou.[21] O comércio foi favorecido pela ferrovia e pela rede de entrepostos criada pelos alemães, mas logo os italianos puderam criar canais próprios para o escoamento de seus produtos, gerando um capital significativo que possibilitou no futuro a industrialização em maior escala. Caxias do Sul veio a ser um grande centro comercial e posteriormente industrial graças à fabricação de vinho, banha e farinha, tendo Porto Alegre como o principal ponto de distribuição. Pioneiros como Antônio Pierucinni e Abramo Eberle se destacaram respetivamente como comerciantes de vinho e de produtos metalúrgicos, abrindo mercados em São Paulo.[26] A Associação dos Comerciantes, fundada em 1901, teve papel de enorme relevo em toda a região e surgiu como a maior força social depois da Intendência e do Conselho Municipal caxienses. Mantinha um controle rígido e eficiente sobre o comércio, tinha grande influência junto ao poder constituído, intervindo beneficamente em crises econômicas e em problemas de infra-estrutura local, além de atuar na área de assistência social. A Associação, apesar de algumas crises internas e desavenças com as autoridades, liderava todas as questões que de uma forma ou outra diziam respeito aos interesses das classes produtoras, mesmo quando se tratavam de assuntos exclusivamente agrícolas, já que todas as atividades produtivas nessa fase desembocavam no comércio.
A Catedral sobranceira à Praça Dante Alighieri, no lançamento da pedra fundamental de um monumento ao Duque de Caxias, 1933 Enquanto isso, a cultura local, sem bem que ainda dependendo do modelo de organização familiar tradicional, com suas raízes rurais, e da íntima ligação com a Igreja Católica, iniciava um processo de refinamento e laicização, enquanto que, com o fim da fase de assentamento dos imigrantes, aparecia uma elite urbana que adquiria mais informação, era mais educada e pôde se dedicar mais ao lazer e à cultura em padrões menos folclóricos e mais cosmopolitas, o que beneficiava também a população em geral.[28][29] Surgiram clubes sociais-recreativos que ofereciam programação cultural, como o Clube Juvenil e o Recreio da Juventude, e clubes esportivos amadores, como o Esporte Clube Juventude e o Grêmio Esportivo Flamengo, o atual SER Caxias. A educação pública começava a se estruturar e em 1917 foi criada a primeira biblioteca municipal. Os primeiros teatros e salas de cinema, como o Cinema Juvenil, o Cine Theatro Apollo e o Cinema Central, traziam a produção cinematográfica mais atualizada da época, davam espaço para companhias itinerantes de teatro e amadores locais, e até mesmo para grupos operísticos.[30] Merece referência também a criação em 1937 do Centro Cultural Tobias Barreto de Menezes, fundado por Percy Vargas de Abreu e Lima, importante personalidade intelectual da cidade, oferecendo cursos noturnos gratuitos de Humanidades e Ciências abertos a toda a população, desenvolvia uma série de outras atividades culturais, e foi um foco de discussão política em função das ideias socialistas do fundador. A atual Casa da Cultura da cidade leva o seu nome
Construção da identidade e crise social
Em 1925 foi comemorado o cinquentenário da imigração italiana no Brasil, num período que se mostrou extremamente propício para se iniciar uma consagração pública dos sucessos já alcançados e consolidados, objetivando primeiramente integrar as elites coloniais no panorama histórico estadual, até então dominado pelas representações pastoris-latifundiárias dos descendentes de portugueses. Nesse contexto, a Festa da Uva passou a constituir o maior evento profano da cidade, associando a glorificação do trabalho dos italianos com as possibilidades do festejo como um importante fórum econômico.[32] Como disse Cleodes Ribeiro,
Pavilhões da Festa da Uva em 1932
"Se a liturgia do ritual da Festa da Uva serviu para proclamar a identidade dos celebrantes, exibir o resultado do trabalho desenvolvido ao longo de mais de meio século e reivindicar o estatuto de brasileiros, suas características definidoras foram explicitadas pelo vocabulário simbólico empregado no ritual. Os discursos, a exposição e as distribuições de uvas, o cortejo triunfal, as tendeiras em seus trajes típicos, as canções, os banquetes, o congresso e as bandeiras enfeitando as ruas, tudo isso refletiu o esforço dos ofertantes da festa no processo de auto-representação". Ao mesmo tempo, na Itália fascista, surgia o interesse de se reconstituir a história dos emigrados interpretando-a como poderosa contribuição civilizatória da raça latina ao Novo Mundo, e instando os italianos daqui para que defendessem e se orgulhassem de sua origem étnica.[34][35] Benito Mussolini, no prólogo do álbum comemorativo Cinquantenario della Colonizzazione Italiana nello Stato del Rio Grande del Sud, declarava:
"No nobre orgulho que eleva as vossas almas, enquanto parais para contemplar o resultado da longa e tenaz fatiga, eu vislumbro o signo da nobilíssima estirpe que imprimiu um traço imorredouro na história dos Povos".
Tal posicionamento ufanista e racista, que não estava isento de manipulação estrangeira, foi entretanto suprimido pelo governo de Getúlio Vargas, que adotou uma linha de desenvolvimento nacionalista, passando a minimizar a autonomia estadual e as singularidades regionais, os chamados "quistos sociais" que haviam se formado "imprudentemente" em várias regiões do Brasil inclusive no sul. Nesse momento a auto-imagem excessivamente otimista e confiante construída pelos italianos começou a ser posta abaixo, e em vez de colaboradores no processo de crescimento e povoação brasileiros os imigrantes passaram a ser vistos como potenciais inimigos da pátria. O processo chegou a uma culminação com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial ao lado dos Aliados contra os países do Eixo, ocasionando uma ruptura profunda dos laços entre Itália e Brasil, com pesadas consequências para a região de imigração.[35][36] Entre 1941 e 1944 houve manifestações populares anti-italianas organizadas pela Liga da Defesa Nacional, que buscaram suprimir os signos identificadores da etnia estrangeira, criando-se uma atmosfera de terror em vários atos públicos de agressão. Ao mesmo tempo, os italianos e seus descendentes foram proibidos de falar o seu dialeto, formando-se à sua volta um muro de silêncio, já que muitos ainda mal sabiam se expressar em português. Seu deslocamento passou a depender da concessão de salvo-condutos, prejudicando gravemente sua interação em todos os níveis com os brasileiros. Tamanha repressão originou um esforço de auto-censura por parte dos próprios italianos e seus descendentes, desestimulando o cultivo da memória até no recesso do lar e interrompendo a partir de 1938 a celebração da Festa da Uva. O mesmo tratamento sofreram aqueles que, em menor número, tinham outras origens étnicas estrangeiras.
Reconciliação e retomada do crescimento
Instalações da Metalúrgica Abramo Eberle nos anos 1950
Na retomada da Festa da Uva, em 1950, coincidindo com a comemoração dos 75 anos da imigração, num espírito de reconciliação, os imigrantes passavam a ser chamados de pioneiros, indicando uma reorientação na identidade a ser construída, com implicações progressistas que se abriam para os não-italianos, já considerados como parceiros em todo o processo civilizador.[38] Outro evento de grande significado simbólico foi a construção do Monumento ao Imigrante, inaugurado em 1954 e mais tarde transformado em monumento nacional.
O desenvolvimento econômico da cidade ao longo do século XX obedeceu a um padrão semelhante ao brasileiro, utilizando técnicas e maquinário desenvolvidos nos países industrializados e adaptando-os às condições locais. Na segunda metade do século as principais empresas já tinham filiais em Porto Alegre e a cidade já havia desenvolvido um comércio expressivo de produtos suínos, laticínios, farinha, madeira e no setor vinícola. As indústrias metalúrgicas também estavam em crescimento, aproveitando inicialmente o trabalho artesanal de ferreiros, serralheiros e funileiros, mas em torno da década de 1950 adquiriram o perfil de indústrias modernas, principalmente com capital derivado da poupança e da expansão dos próprios estabelecimentos. Um diferencial na evolução econômica caxiense foi a formação de profundos vínculos de confiança mútua na comunidade, o chamado capital social, possibilitando a organização da economia sobre bases mais fortes, a aceleração do ciclo econômico e a obtenção de resultados mais significativos.[40] A rápida diversificação da economia se deveu também à progressiva urbanização e à falência do sistema colonial do minifúndio familiar. A sucessiva fragmentação das propriedades rurais entre os múltiplos herdeiros as tornou incapazes de prover o sustento das famílias, geralmente grandes, ocasionando o êxodo rural e transformando boa parte dos antigos agricultores em operários da indústria e comércio.
Assim como a primeira metade do século XX representou uma abertura e maior integração da cidade ao contexto estadual e nacional, a segunda metade figura como uma fase de abertura para o mundo, com a mudança em seu perfil produtivo, político e cultural, o início de sua penetração no mercado estrangeiro e a consolidação de sua posição como uma das maiores economias do Brasil. A cidade cresceu aceleradamente nesse intervalo, passando de uma população de 54 mil em 1950 para 180 mil em 1975 e cerca de 360 mil pessoas em 2000, trazendo consigo paralelamente todos os problemas sociais, culturais, econômicos e ambientais típicos das cidades brasileiras com grande taxa de expansão.[42][43] O dinamismo industrial da cidade se intensificou a partir da década de 1970, alicerçado na diversidade de empreendimentos que vão desde material de transporte, o mais significativo, ao mobiliário, aos produtos alimentares, à metalúrgica, ao vestuário, calçados e artefatos de tecido, tornando-a a segunda área em importância econômica no estado, atraindo populações de outras regiões do Rio Grande do Sul e mesmo de outros estados.[43] Em anos recentes a economia local evidencia uma drástica mudança de ênfase, assumindo grande importância o setor terciário[44] e crescendo a informatização e automatização nas empresas, a infra-estrutura, a preocupação com o meio ambiente e abrindo-se novos empregos e novos mercados em várias frentes internacionais.
Em 1994 foi criada a Aglomeração Urbana do Nordeste do Rio Grande do Sul, a segunda maior aglomeração urbana do Rio Grande do Sul, destacando-se pela concentração populacional e pelo dinamismo de sua estrutura econômica.[46] Da fragmentação da antiga Colônia Caxias nasceram os atuais municípios Flores da Cunha, Farroupilha e São Marcos. O município é também conhecido pelo nome de Pérola das Colônias.
Ver artigos principais: Imigração italiana no Brasil, Imigração italiana no Rio Grande do Sul e História de Caxias do Sul Origens e colonização[editar | editar código-fonte] Antes da chegada dos imigrantes italianos, no século XIX, a região era habitada por índios caingangues. Daí, vem sua denominação antiga: Campo dos Bugres. Por ali, também passavam tropeiros em seus deslocamentos entre o sul do estado e o centro do país. Na região, os jesuítas tentaram fundar algumas reduções, embora sem sucesso.[13][14] Na segunda metade do século XIX, em virtude da guerra de unificação italiana, aquele país europeu se encontrava em grave crise social e econômica, e os agricultores empobrecidos já não conseguiam garantir a subsistência. Nesta época, o governo imperial do Brasil decidiu empreender a colonização de áreas desabitadas do sul do país, incentivando a vinda de imigrantes da Itália, após o sucesso da iniciativa semelhante com o elemento germânico.[15] A área escolhida era então conhecida como Fundos de Nova Palmira, região formada por terras devolutas, delimitadas pelos Campos de Cima da Serra, ao norte e pela região dos vales, ao sul, de colonização alemã.[16] O núcleo urbano primitivo da cidade em torno de 1886 Em 1875, chegaram os primeiros colonos, em sua grande parte oriundos da região do Vêneto, após enfrentarem a árdua travessia do Oceano Atlântico, que durava cerca de um mês, em navios superlotados e onde as mortes por doenças e más condições gerais eram comuns. Inicialmente, os imigrantes aportavam no Rio de Janeiro, onde permaneciam em quarentena na Casa dos Imigrantes.[13][17] Embarcavam em um vapor até o sul, chegando a Porto Alegre, onde eram encaminhados ao antigo Porto Guimarães, hoje o município de São Sebastião do Caí. Em seguida, subiam a serra, atravessando a região ainda praticamente selvagem, até chegarem ao seu destino: a área onde, hoje, é Nova Milano. Dali, se transferiram, a partir de 1876, para a chamada Sede Dante, local da futura Caxias do Sul, o centro administrativo da colônia, a primeira a ser demarcada na região, onde eram recebidos num barracão de madeira - donde o epíteto Barracão também atribuído à pequena sede colonial. Depois, distribuíram-se nos lotes rurais a eles atribuídos pelo governo. Um ano depois, já se encontravam, no local, cerca de 2 000 colonos.[13][18][19] Em 11 de abril de 1877, a denominação oficial do lugar passou a ser Colônia Caxias, em homenagem ao Duque de Caxias.[13] Desenvolvimento[editar | editar código-fonte] Apesar de algum auxílio oficial, as condições iniciais foram muito difíceis. As famílias permaneciam em grande parte isoladas umas das outras pela ausência ou precariedade das estradas.[20] E além de desconhecerem totalmente o ambiente ainda selvagem em que foram lançados, o ferramental de que os colonos dispunham era primitivo e escasso, e as técnicas agrícolas trazidas da Itália não se adaptavam bem ao clima e solo locais. Enquanto a casa não ficava pronta e a agricultura não dava seus frutos, o sustento vinha da coleta, da caça e da venda da madeira derrubada. Somente o empenho de cada núcleo familiar possibilitou a sua sobrevivência nos primeiros tempos, e como ela dependia do número de braços existentes, as famílias tendiam a ser numerosas. Com isso a Colônia Caxias cresceu com rapidez, também pelo contínuo afluxo de novos imigrantes, e logo estruturou sua economia numa base de subsistência. Os produtos principais eram trigo, feijão e milho, seguidos pela batata-inglesa, cevada e centeio. Introduziram-se espécies frutíferas como castanheiras, marmeleiros, macieiras, pereiras, laranjeiras e cerejeiras, e se criavam galinhas, vacas, cabras, porcos, ovelhas e coelhos. Havia adicionalmente alguma produção de mel e de seda.[21] Uma feira agrária na 3ª Légua, zona rural de Caxias, c. 1918 Apesar deste perfil, logo se verificou algum desenvolvimento comercial e industrial na sede urbana, em essência destinados a processar e fazer circular os excedentes da produção agropecuária, aparecendo algumas casas de secos e molhados, e pequenas fábricas como funilarias, carpintarias, marcenarias, olarias, ourivesarias, ferrarias, moinhos, selarias, sapatarias e alfaiatarias, que conferiam auto-suficiência à colônia emergente.[22][23] O resultado dessa atividade pôde ser visto em 1881 na primeira Feira Agro-Industrial, origem da moderna Festa da Uva, centralizando as pequenas feiras e festas agrárias e artesanais que se realizavam na zona rural.[24] Em 1883 existiam na colônia 93 estabelecimentos comerciais para uma população de 7.359 habitantes.[23] Em 12 de abril de 1884 a colônia perdeu sua condição de Colônia da Coroa Imperial para ser anexada ao município de São Sebastião do Caí como seu 5º Distrito, quando já tinha uma população de 10.500 habitantes. Seu nome mudou para Freguesia de Santa Tereza de Caxias, definindo-a como unidade administrativa e como possuidora de uma paróquia própria. Em 30 de outubro de 1886 a Câmara Municipal de São Sebastião do Caí estabeleceu um Código de Posturas para a freguesia de Caxias e nomeou João Muratore como seu primeiro administrador distrital, mas a administração de facto ainda continuava nas mãos dos funcionários imperiais, que viam com desconfiança os italianos como administradores. Somente em 28 de junho de 1890 os italianos conseguiram postos de comando, iniciando uma tradição, que no entanto tardaria para se consolidar. Nessa data o Presidente do Estado, tendo emancipado o distrito no dia 20, elevando-o à condição de município autônomo, nomeou a primeira Junta Governativa de Caxias, composta pelos italianos Angelo Chitolina, Ernesto Marsiaj e Salvador Sartori.[25][26] Em 1895 as linhas do telégrafo já cruzavam a vila, e em 1906 foi inaugurada a primeira rede telefônica.[26] Inauguração da Viação Férrea em 1 de junho de 1910, data da elevação da Vila de Caxias à condição de cidade Cena da opereta Don Pasticcio no Cine Theatro Apollo, 1922 No dia 1 de junho de 1910 Caxias recebeu foros de cidade e neste mesmo dia chegava o primeiro trem, ligando a região à capital do Estado. Em 1913 foi instalada a iluminação elétrica.[20] Vários ciclos econômicos marcaram a evolução do Município ao longo deste século. Em suas primeiras décadas o modelo econômico inicial, voltado à subsistência, predominou.[22] O comércio foi favorecido pela ferrovia e pela rede de entrepostos criada pelos alemães, mas logo os italianos puderam criar canais próprios para o escoamento de seus produtos, gerando um capital significativo que possibilitou no futuro a industrialização em maior escala. Caxias do Sul veio a ser um grande centro comercial e posteriormente industrial graças à fabricação de vinho, banha e farinha, tendo Porto Alegre como o principal ponto de distribuição. Pioneiros como Antônio Pierucinni e Abramo Eberle se destacaram respetivamente como comerciantes de vinho e de produtos metalúrgicos, abrindo mercados em São Paulo.[27] A Associação dos Comerciantes, fundada em 1901, teve papel de enorme relevo em toda a região e surgiu como a maior força social depois da Intendência e do Conselho Municipal caxienses. Mantinha um controle rígido e eficiente sobre o comércio, tinha grande influência junto ao poder constituído, intervindo beneficamente em crises econômicas e em problemas de infra-estrutura local, além de atuar na área de assistência social. A Associação, apesar de algumas crises internas e desavenças com as autoridades, liderava todas as questões que de uma forma ou outra diziam respeito aos interesses das classes produtoras, mesmo quando se tratavam de assuntos exclusivamente agrícolas, já que todas as atividades produtivas nessa fase desembocavam no comércio.[28] A Catedral sobranceira à Praça Dante Alighieri, no lançamento da pedra fundamental de um monumento ao Duque de Caxias, 1933 Enquanto isso, a cultura local, sem bem que ainda dependendo do modelo de organização familiar tradicional, com suas raízes rurais, e da íntima ligação com a Igreja Católica, iniciava um processo de refinamento e laicização, enquanto que, com o fim da fase de assentamento dos imigrantes, aparecia uma elite urbana que adquiria mais informação, era mais educada e pôde se dedicar mais ao lazer e à cultura em padrões menos folclóricos e mais cosmopolitas, o que beneficiava também a população em geral.[29][30] Surgiram clubes sociais-recreativos que ofereciam programação cultural, como o Clube Juvenil e o Recreio da Juventude, e clubes esportivos amadores, como o Esporte Clube Juventude e o Grêmio Esportivo Flamengo, o atual SER Caxias. A educação pública começava a se estruturar e em 1917 foi criada a primeira biblioteca municipal. Os primeiros teatros e salas de cinema, como o Cinema Juvenil, o Cine Theatro Apollo e o Cinema Central, traziam a produção cinematográfica mais atualizada da época, davam espaço para companhias itinerantes de teatro e amadores locais, e até mesmo para grupos operísticos.[31] Merece referência também a criação em 1937 do Centro Cultural Tobias Barreto de Menezes, fundado por Percy Vargas de Abreu e Lima, importante personalidade intelectual da cidade, oferecendo cursos noturnos gratuitos de Humanidades e Ciências abertos a toda a população, desenvolvia uma série de outras atividades culturais, e foi um foco de discussão política em função das ideias socialistas do fundador. A atual Casa da Cultura da cidade leva o seu nome.[32] Construção da identidade e crise social[editar | editar código-fonte] Em 1925 foi comemorado o cinquentenário da imigração italiana no Brasil, num período que se mostrou extremamente propício para se iniciar uma consagração pública dos sucessos já alcançados e consolidados, objetivando primeiramente integrar as elites coloniais no panorama histórico estadual, até então dominado pelas representações pastoris-latifundiárias dos descendentes de portugueses. Nesse contexto, a Festa da Uva passou a constituir o maior evento profano da cidade, associando a glorificação do trabalho dos italianos com as possibilidades do festejo como um importante fórum econômico.[33] Como disse Cleodes Ribeiro, Pavilhões da Festa da Uva em 1932 "Se a liturgia do ritual da Festa da Uva serviu para proclamar a identidade dos celebrantes, exibir o resultado do trabalho desenvolvido ao longo de mais de meio século e reivindicar o estatuto de brasileiros, suas características definidoras foram explicitadas pelo vocabulário simbólico empregado no ritual. Os discursos, a exposição e as distribuições de uvas, o cortejo triunfal, as tendeiras em seus trajes típicos, as canções, os banquetes, o congresso e as bandeiras enfeitando as ruas, tudo isso refletiu o esforço dos ofertantes da festa no processo de auto-representação".[34] Ao mesmo tempo, na Itália fascista, surgia o interesse de se reconstituir a história dos emigrados interpretando-a como poderosa contribuição civilizatória da raça latina ao Novo Mundo, e instando os italianos daqui para que defendessem e se orgulhassem de sua origem étnica.[35][36] Benito Mussolini, no prólogo do álbum comemorativo Cinquantenario della Colonizzazione Italiana nello Stato del Rio Grande del Sud, declarava: "No nobre orgulho que eleva as vossas almas, enquanto parais para contemplar o resultado da longa e tenaz fatiga, eu vislumbro o signo da nobilíssima estirpe que imprimiu um traço imorredouro na história dos Povos".[36] Tal posicionamento ufanista e racista, que não estava isento de manipulação estrangeira, foi entretanto suprimido pelo governo de Getúlio Vargas, que adotou uma linha de desenvolvimento nacionalista, passando a minimizar a autonomia estadual e as singularidades regionais, os chamados "quistos sociais" que haviam se formado "imprudentemente" em várias regiões do Brasil inclusive no sul. Nesse momento a auto-imagem excessivamente otimista e confiante construída pelos italianos começou a ser posta abaixo, e em vez de colaboradores no processo de crescimento e povoação brasileiros os imigrantes passaram a ser vistos como potenciais inimigos da pátria. O processo chegou a uma culminação com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial ao lado dos Aliados contra os países do Eixo, ocasionando uma ruptura profunda dos laços entre Itália e Brasil, com pesadas consequências para a região de imigração.[36][37] Entre 1941 e 1944 houve manifestações populares anti-italianas organizadas pela Liga da Defesa Nacional, que buscaram suprimir os signos identificadores da etnia estrangeira, criando-se uma atmosfera de terror em vários atos públicos de agressão. Ao mesmo tempo, os italianos e seus descendentes foram proibidos de falar o seu dialeto, formando-se à sua volta um muro de silêncio, já que muitos ainda mal sabiam se expressar em português. Seu deslocamento passou a depender da concessão de salvo-condutos, prejudicando gravemente sua interação em todos os níveis com os brasileiros. Tamanha repressão originou um esforço de auto-censura por parte dos próprios italianos e seus descendentes, desestimulando o cultivo da memória até no recesso do lar e interrompendo a partir de 1938 a celebração da Festa da Uva. O mesmo tratamento sofreram aqueles que, em menor número, tinham outras origens étnicas estrangeiras.[38] Reconciliação e retomada do crescimento[editar | editar código-fonte] Instalações da Metalúrgica Abramo Eberle nos anos 1950 Caxias do Sul, anos 1970. Arquivo Nacional. Na retomada da Festa da Uva, em 1950, coincidindo com a comemoração dos 75 anos da imigração, num espírito de reconciliação, os imigrantes passavam a ser chamados de pioneiros, indicando uma reorientação na identidade a ser construída, com implicações progressistas que se abriam para os não-italianos, já considerados como parceiros em todo o processo civilizador.[39] Outro evento de grande significado simbólico foi a construção do Monumento ao Imigrante, inaugurado em 1954 e mais tarde transformado em monumento nacional.[36][40] O desenvolvimento econômico da cidade ao longo do século XX obedeceu a um padrão semelhante ao brasileiro, utilizando técnicas e maquinário desenvolvidos nos países industrializados e adaptando-os às condições locais. Na segunda metade do século as principais empresas já tinham filiais em Porto Alegre e a cidade já havia desenvolvido um comércio expressivo de produtos suínos, laticínios, farinha, madeira e no setor vinícola. As indústrias metalúrgicas também estavam em crescimento, aproveitando inicialmente o trabalho artesanal de ferreiros, serralheiros e funileiros, mas em torno da década de 1950 adquiriram o perfil de indústrias modernas, principalmente com capital derivado da poupança e da expansão dos próprios estabelecimentos. Um diferencial na evolução econômica caxiense foi a formação de profundos vínculos de confiança mútua na comunidade, o chamado capital social, possibilitando a organização da economia sobre bases mais fortes, a aceleração do ciclo econômico e a obtenção de resultados mais significativos.[41] A rápida diversificação da economia se deveu também à progressiva urbanização e à falência do sistema colonial do minifúndio familiar. A sucessiva fragmentação das propriedades rurais entre os múltiplos herdeiros as tornou incapazes de prover o sustento das famílias, geralmente grandes, ocasionando o êxodo rural e transformando boa parte dos antigos agricultores em operários da indústria e comércio.[42] Assim como a primeira metade do século XX representou uma abertura e maior integração da cidade ao contexto estadual e nacional, a segunda metade figura como uma fase de abertura para o mundo, com a mudança em seu perfil produtivo, político e cultural, o início de sua penetração no mercado estrangeiro e a consolidação de sua posição como uma das maiores economias do Brasil. A cidade cresceu aceleradamente nesse intervalo, passando de uma população de 54 mil em 1950 para 180 mil em 1975 e cerca de 360 mil pessoas em 2000, trazendo consigo paralelamente todos os problemas sociais, culturais, econômicos e ambientais típicos das cidades brasileiras com grande taxa de expansão.[43][44] O dinamismo industrial da cidade se intensificou a partir da década de 1970, alicerçado na diversidade de empreendimentos que vão desde material de transporte, o mais significativo, ao mobiliário, aos produtos alimentares, à metalúrgica, ao vestuário, calçados e artefatos de tecido, tornando-a a segunda área em importância econômica no estado, atraindo populações de outras regiões do Rio Grande do Sul e mesmo de outros estados.[44] Em anos recentes a economia local evidencia uma drástica mudança de ênfase, assumindo grande importância o setor terciário[45] e crescendo a informatização e automatização nas empresas, a infra-estrutura, a preocupação com o meio ambiente e abrindo-se novos empregos e novos mercados em várias frentes internacionais.[46] Em 1994 foi criada a Aglomeração Urbana do Nordeste do Rio Grande do Sul, a segunda maior aglomeração urbana do Rio Grande do Sul, destacando-se pela concentração populacional e pelo dinamismo de sua estrutura econômica.[47] Da fragmentação da antiga Colônia Caxias nasceram os atuais municípios Flores da Cunha, Farroupilha e São Marcos. O município é também conhecido pelo nome de Pérola das Colônias.[13] Em 2017 a língua talian foi cooficializada no município de Caxias do Sul, a partir do decreto do presidente da Câmara de Municipal de Vereadores, Felipe Gremelmaier (PMDB).[48][49] Panorâmica de Caxias do Sul vista a partir do morro da Festa da UvaO PIB municipal está estimado em 22,3 bilhões de reais (2014)[109] e o PIB per capita em 2011 foi de 37,7 mil reais.[50] Em 2007, nas finanças públicas, as receitas orçamentárias realizadas atingiram 694.582.143,80 reais, as despesas realizadas chegaram a 645.802.901,80 reais, com um superávit de 48.779.242,00 reais.[110] A agropecuária responde somente por 1,70% do Valor Adicionado Bruto, cabendo à indústria 40,79% e aos serviços 57,51%.[111] Em 2007 havia 30.068 empresas de todas as categorias econômicas em atividade.[112] Em 2005 a cidade tinha uma População Economicamente Ativa (PEA) de cerca de 150 mil trabalhadores, mas destes somente 55% estavam no mercado formal. A indústria concentrava o maior contingente, com 58,61%, dois terços no setor metal-mecânico. No setor informal destacavam-se indústrias de fundo de quintal como malhas, alimentos, confecções e serviços de baixo agregado tecnológico (reparos, domésticos, limpeza).
Em 2005, a cidade alcançou pelo sexto ano consecutivo o maior Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) do Rio Grande do Sul, com um índice de 0,844. Além de ser o de mais alto Idese desde 2000, foi o único município gaúcho que neste intervalo apresentou quatro dos índices dos componentes do Idese - educação, renda, saúde, saneamento e habitação - acima de 0,800.[114] Nos últimos anos a economia caxiense vem apresentando um ótimo desempenho,[115] e entre janeiro e julho de 2010 foram criados 10.779 novos empregos, batendo um recorde nacional.
No primeiro semestre de 2010 a economia local alcançou resultados equivalentes às estimativas para o ano todo do Brasil. O índice acumulado em 12 meses superou os 7% e, no semestre, chegou a 19%. Em junho o desempenho cresceu 20,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e as expectativas são positivas para o ano que vem, embora possivelmente não em ritmo tão acelerado. Os destaques vão para a indústria, com aumento das horas trabalhadas, compras, vendas e massa salarial, e para o setor de serviços, que segue liderando os índices e acumula uma alta de 10,1% em 12 meses e de 13,4% no ano. Por outro lado, o comércio, ainda que crescendo, vem acumulando prejuízos. Porém, verificou-se redução dos níveis de inadimplência.
Sede da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul
A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul agrega mais de mil pessoas jurídicas de micro, pequeno, médio e grande portes que representam a indústria, o comércio e os serviços, sendo a maior associação de seu gênero do interior do estado.[118] A administração pública também investe em uma multiplicidade de programas de fomento econômico, dentre eles os Programas de Economia Solidária, os Arranjos Produtivos Locais (APLs), as Associações de Recicladores, o Pólo da Informática, o Pólo da Moda, o Pólo Metal-mecânico, a Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha (AGC), a Instituição Comunitária de Crédito (ICC – Banco do Povo) e um sem número de projetos, convênios, programas e parcerias com as mais variadas entidades públicas e privadas.
Agropecuária
vUm parreiral na região ruralO Censo Agropecuário de 2006 revelou a existência de 2.712 produtores agropecuários individuais, dispondo de 74.418 hectares de área, 278 sociedades de pessoas ou consórcios (7.379 ha), 5 cooperativas (379 ha), 56 produtores em sociedades anônimas (3.747 ha). 9.039 ha eram destinados a lavouras permanentes e 5.882 ha a temporárias, 30.948 ha de pastagens naturais, e 1.778 ha de pastagens plantadas em boas condições.[120] Os rebanhos mais importantes contavam em 2008 com 39.494 cabeças de bovinos, com uma produção de 9.833 mil litros de leite, 26.838 suínos, 15.694 codornas, dando 75 mil ovos, além de 700.377 galinhas, produzindo 12.283 mil dúzias de ovos, e 5.572.086 galos, frangas, frangos e pintos. Foram produzidos também 59.870 kg de mel de abelha.[121] Na agricultura se destacaram em 2008 as produções de maçã, com 117.450 toneladas, a um valor de 74,9 milhões de reais, uva, com 66.600 t, com um valor de 41,7 milhões de reais, e tomate, com 36.900 t, a um valor de 32,3 milhões de reais. Outras culturas, bem menos significativas, são do milho (18.000 t), caqui (8.100 t), cebola, (4.500 t), laranja (2.220 t), pêssego (3.556 t), além de várias outras em proporção ainda menor.[122][123] Também foram importantes a produção de lenha, com 31.216 m³, e de madeira em tora, com 81.060 m³.
Indústria, comércio e construção civil
Na indústria, que contava em 2007 com 5.872 estabelecimentos, a concentração de empresas segue a seguinte distribuição: material de transporte (26,86%), têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (16,30%), produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (11,74%), mecânica (11,48%), e química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (9,94%).[112] Caxias do Sul é o segundo maior polo metal-mecânico do Brasil e, depois de enfrentar uma recessão em 2009, o setor está se recuperando. Realiza-se na cidade a Feira Brasileira da Mecânica e da Automação Industrial, já em sua 17ª edição, que em 2010 deve movimentar 100 milhões de reais em negócios.[125] Outra feira importante é a Feira de Subcontratação e Inovação Industrial (Mercopar), que em 2009 resultou em 64 milhões de reais em negócios, teve expositores do Brasil e exterior e recebeu 31 mil visitantes.
Ônibus Marcopolo Andare Class
A cidade sedia 20 das 500 maiores empresas da região Sul do Brasil[127] e tem diversas indústrias entre as maiores do Brasil em seus campos de atuação,[128] a Randon, um conglomerado do segmento de veículos, cujas empresas têm constado com frequência entre os vencedores do Prêmio Exportação RS,[129] a Agrale, única montadora de caminhões e ônibus de capital nacional,[130] a Chies & Chies Ltda., líder no setor moveleiro,[131] a Marcopolo, produzindo mais da metade das carrocerias de ônibus produzidos no país,[132] a Intral, referência na fabricação de componentes, reatores e luminárias de alta performance,[133] e a Gazola S/A Indústria Metalúrgica, pioneira na fabricação de utilidades domésticas em aço inox.
O setor da construção civil também experimenta crescimento nos últimos anos. Em 2008 os empreiteiros e construtoras foram obrigados a buscar mão-de-obra até fora do estado para suprir a demanda, com os maiores índices de atividade desde que começou o acompanhamento em 1991.[135] Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo, entre janeiro e maio de 2010 foi aprovada a construção de 479.454 m², uma metragem 58,48% maior do que a autorizada no mesmo período de 2009.[136] Contudo, o custo da construção na cidade é considerado alto, com os preços sendo empurrados pelos salários dos trabalhadores, que estão entre os mais elevados do país.[135] Realiza-se na cidade a Construfair, a maior feira nacional de materiais de construção.[137] Para a edição de 2010 devem participar 300 expositores, e é esperado um público de 45 mil pessoas.
O comércio participa com 20% do PIB municipal, faturando cerca de 2 bilhões de reais por ano.[109] Entre 2007 e 2008 as exportações registraram um crescimento de 22,40% e as importações de 81,64%. Em 2008 as exportações acumularam um crescimento de 32,46%, enquanto as importações registraram aumento de 65,98%. Caxias tem dado significativa contribuição para o crescimento do mercado externo brasileiro, ultrapassando a cifra anual de 1 bilhão de dólares em exportações, gerando saldo comercial superior a 670 milhões de dólares.[115] O sistema financeiro em 2003 era servido por 68 agências bancárias e 34 financeiras, empregando 1.138 pessoas
Algumas informacões sobre a economia e população da cidade. A cidade de Caxias Do Sul localizada no estado de Rio Grande do Sul tem uma área de 1644.3 de quilometros quadrados. A população total de Caxias Do Sul é de 435564 pessoas, sendo 213612 homens e 221952 mulheres. A população na área urbana de Caxias Do Sul RS é de 419406pessoas, já a população da árae rual é de 16158 pessoas. A Densidade demográfica de Caxias Do Sul RS é de 264.89. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia. Outra informação que temos sobre a população de Caxias Do Sul RS é que 20.1% tem entre 0 e 14 anos de idade; 72.8% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 7.11% tem acima de 64 anos de idade. Conforme os dados, a maior população da cidade de Caxias Do Sul localizada no estado de Rio Grande do Sul são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país. Algumas informacões sobre a economia e população da cidade. A cidade de Caxias Do Sul localizada no estado de Rio Grande do Sul tem uma área de 1644.3 de quilometros quadrados. A população total de Caxias Do Sul é de 435564 pessoas, sendo 213612 homens e 221952 mulheres. A população na área urbana de Caxias Do Sul RS é de 419406pessoas, já a população da árae rual é de 16158 pessoas. A Densidade demográfica de Caxias Do Sul RS é de 264.89. A densidade demegráfica é a medida expressada pela relação entre a população e a superfície do território, geralmente aplicada a seres humanos, mas também em outros seres vivos (comumente, animais). É geralmente expressada em habitantes por quilômetro quadrado. Veja mais no link a seguir Densidade Demográfica Wikipedia. Outra informação que temos sobre a população de Caxias Do Sul RS é que 20.1% tem entre 0 e 14 anos de idade; 72.8% tem entre 15 e 64 anos de idade; e 7.11% tem acima de 64 anos de idade. Conforme os dados, a maior população da cidade de Caxias Do Sul localizada no estado de Rio Grande do Sul são as pessoas de 15 a 64 anos de idade, ou seja, existem mais adultos no município. Em termos de ecnomia isso é bom pois tem mais pessoas trabalhando e gerando riqueza para o país. O PIB municipal está estimado em 22,3 bilhões de reais (2014)[107] e o PIB per capita em 2011 foi de 37,7 mil reais.[53] Em 2007, nas finanças públicas, as receitas orçamentárias realizadas atingiram 694.582.143,80 reais, as despesas realizadas chegaram a 645.802.901,80 reais, com um superávit de 48.779.242,00 reais.[108] A agropecuária responde somente por 1,70% do Valor Adicionado Bruto, cabendo à indústria 40,79% e aos serviços 57,51%.[109] Em 2007 havia 30.068 empresas de todas as categorias econômicas em atividade.[110] Em 2005 a cidade tinha uma População Economicamente Ativa (PEA) de cerca de 150 mil trabalhadores, mas destes somente 55% estavam no mercado formal. A indústria concentrava o maior contingente, com 58,61%, dois terços no setor metal-mecânico. No setor informal destacavam-se indústrias de fundo de quintal como malhas, alimentos, confecções e serviços de baixo agregado tecnológico (reparos, domésticos, limpeza).[111] Em 2005, a cidade alcançou pelo sexto ano consecutivo o maior Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) do Rio Grande do Sul, com um índice de 0,844. Além de ser o de mais alto Idese desde 2000, foi o único município gaúcho que neste intervalo apresentou quatro dos índices dos componentes do Idese - educação, renda, saúde, saneamento e habitação - acima de 0,800.[112] Nos últimos anos a economia caxiense vem apresentando um ótimo desempenho,[113] e entre janeiro e julho de 2010 foram criados 10.779 novos empregos, batendo um recorde nacional.[114] No primeiro semestre de 2010 a economia local alcançou resultados equivalentes às estimativas para o ano todo do Brasil. O índice acumulado em 12 meses superou os 7% e, no semestre, chegou a 19%. Em junho o desempenho cresceu 20,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e as expectativas são positivas para o ano que vem, embora possivelmente não em ritmo tão acelerado. Os destaques vão para a indústria, com aumento das horas trabalhadas, compras, vendas e massa salarial, e para o setor de serviços, que segue liderando os índices e acumula uma alta de 10,1% em 12 meses e de 13,4% no ano. Por outro lado, o comércio, ainda que crescendo, vem acumulando prejuízos. Porém, verificou-se redução dos níveis de inadimplência.[115] Sede da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul agrega mais de mil pessoas jurídicas de micro, pequeno, médio e grande portes que representam a indústria, o comércio e os serviços, sendo a maior associação de seu gênero do interior do estado.[116] A administração pública também investe em uma multiplicidade de programas de fomento econômico, dentre eles os Programas de Economia Solidária, os Arranjos Produtivos Locais (APLs), as Associações de Recicladores, o Pólo da Informática, o Pólo da Moda, o Pólo Metal-mecânico, a Associação de Garantia de Crédito da Serra Gaúcha (AGC), a Instituição Comunitária de Crédito (ICC – Banco do Povo) e um sem número de projetos, convênios, programas e parcerias com as mais variadas entidades públicas e privadas.[117] Agropecuária[editar | editar código-fonte] Um parreiral na região rural O Censo Agropecuário de 2006 revelou a existência de 2.712 produtores agropecuários individuais, dispondo de 74.418 hectares de área, 278 sociedades de pessoas ou consórcios (7.379 ha), 5 cooperativas (379 ha), 56 produtores em sociedades anônimas (3.747 ha). 9.039 ha eram destinados a lavouras permanentes e 5.882 ha a temporárias, 30.948 ha de pastagens naturais, e 1.778 ha de pastagens plantadas em boas condições.[118] Os rebanhos mais importantes contavam em 2008 com 39.494 cabeças de bovinos, com uma produção de 9.833 mil litros de leite, 26.838 suínos, 15.694 codornas, dando 75 mil ovos, além de 700.377 galinhas, produzindo 12.283 mil dúzias de ovos, e 5.572.086 galos, frangas, frangos e pintos. Foram produzidos também 59.870 kg de mel de abelha.[119] Na agricultura se destacaram em 2008 as produções de maçã, com 117.450 toneladas, a um valor de 74,9 milhões de reais, uva, com 66.600 t, com um valor de 41,7 milhões de reais, e tomate, com 36.900 t, a um valor de 32,3 milhões de reais. Outras culturas, bem menos significativas, são do milho (18.000 t), caqui (8.100 t), cebola, (4.500 t), laranja (2.220 t), pêssego (3.556 t), além de várias outras em proporção ainda menor.[120][121] Também foram importantes a produção de lenha, com 31.216 m³, e de madeira em tora, com 81.060 m³.[122] Indústria, comércio e construção civil[editar | editar código-fonte] Na indústria, que contava em 2007 com 5.872 estabelecimentos, a concentração de empresas segue a seguinte distribuição: material de transporte (26,86%), têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (16,30%), produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (11,74%), mecânica (11,48%), e química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (9,94%).[110] Caxias do Sul é o segundo maior polo metal-mecânico do Brasil e, depois de enfrentar uma recessão em 2009, o setor está se recuperando. Realiza-se na cidade a Feira Brasileira da Mecânica e da Automação Industrial, já em sua 17ª edição, que em 2010 deve movimentar 100 milhões de reais em negócios.[123] Outra feira importante é a Feira de Subcontratação e Inovação Industrial (Mercopar), que em 2009 resultou em 64 milhões de reais em negócios, teve expositores do Brasil e exterior e recebeu 31 mil visitantes.[124] Ônibus Marcopolo Andare Class A cidade sedia 20 das 500 maiores empresas da região Sul do Brasil[125] e tem diversas indústrias entre as maiores do Brasil em seus campos de atuação,[126] a Randon, um conglomerado do segmento de veículos, cujas empresas têm constado com frequência entre os vencedores do Prêmio Exportação RS,[127] a Agrale, única montadora de caminhões e ônibus de capital nacional,[128] a Chies & Chies Ltda., líder no setor moveleiro,[129] a Marcopolo, produzindo mais da metade das carrocerias de ônibus produzidos no país,[130] a Intral, referência na fabricação de componentes, reatores e luminárias de alta performance,[131] e a Gazola S/A Indústria Metalúrgica, pioneira na fabricação de utilidades domésticas em aço inox.[132] O setor da construção civil também experimenta crescimento nos últimos anos. Em 2008 os empreiteiros e construtoras foram obrigados a buscar mão-de-obra até fora do estado para suprir a demanda, com os maiores índices de atividade desde que começou o acompanhamento em 1991.[133] Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo, entre janeiro e maio de 2010 foi aprovada a construção de 479.454 m², uma metragem 58,48% maior do que a autorizada no mesmo período de 2009.[134] Contudo, o custo da construção na cidade é considerado alto, com os preços sendo empurrados pelos salários dos trabalhadores, que estão entre os mais elevados do país.[133] Realiza-se na cidade a Construfair, a maior feira nacional de materiais de construção.[135] Para a edição de 2010 devem participar 300 expositores, e é esperado um público de 45 mil pessoas.[136] O comércio participa com 20% do PIB municipal, faturando cerca de 2 bilhões de reais por ano.[107] Entre 2007 e 2008 as exportações registraram um crescimento de 22,40% e as importações de 81,64%. Em 2008 as exportações acumularam um crescimento de 32,46%, enquanto as importações registraram aumento de 65,98%. Caxias tem dado significativa contribuição para o crescimento do mercado externo brasileiro, ultrapassando a cifra anual de 1 bilhão de dólares em exportações, gerando saldo comercial superior a 670 milhões de dólares.[113] O sistema financeiro em 2003 era servido por 68 agências bancárias e 34 financeiras, empregando 1.138 pessoas.[137]À parte a tradicional Festa da Uva, que tem fortes raízes folclóricas e atrai um público de cerca de um milhão de pessoas,[330][331] o turismo em Caxias do Sul foi relativamente pouco explorado, mas nos últimos tempos está ocorrendo um crescimento na atenção a este setor. A Secretaria do Turismo lançou em 2010 o projeto Semana Municipal do Turismo, com programações e passeios para o público e debates entre especialistas.[332] Além de roteiros já consolidados, como La Città, Caminhos da Colônia, Estrada do Imigrante e Ana Rech, onde o visitante conhece a história da cidade e dos imigrantes enquanto tem a oportunidade de saborear pratos tradicionais e apreciar paisagens características,[333] em 2008 uma parceria entre a Prefeitura e o Sebrae/RS identificou outras regiões com potencial turístico, entre elas os distritos rurais de Fazenda Souza, Santa Lúcia do Piaí, Vila Cristina, Vila Oliva e Vila Seca, desvendando, segundo Josemari Pavan, possibilidades que nem mesmo a população local conhecia. A partir deste estudo surgiram novas propostas de dinamização do setor. A cidade recebeu em média, entre 2005 e 2008, 350 mil turistas/ano, e as projeções indicam um crescimento de 11% até dezembro de 2011.
Em 2007 havia cerca de vinte hotéis e 30 mil leitos, em estabelecimentos de todas as categorias, desde pousadas e hotéis-parque a casas tradicionais. Nos últimos anos vários hotéis mais antigos, fortemente ligados à história local, fecharam suas portas, como o Alfred Hotel e o Real Hotel, mas entraram no mercado outros de grande porte, como o Blue Tree Towers, o Norton Hotel e o Intercity Hotel, entre outros.[335][336] Outras de suas atrações mais conhecidas são a Igreja de São Pelegrino, com uma grande e importante série de pinturas de Aldo Locatelli e notáveis portas em bronze lavradas por Augusto Murer; a réplica de um trecho do núcleo urbano original, construída no parque de exposições da Festa da Uva, o Monumento Nacional ao Imigrante, obra de Antonio Caringi, o Museu Ambiência Casa de Pedra, a Catedral e o Museu Municipal
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Reservatorio Metalico Em Catolandia Ba
Reservatorio Metalico Em Catole Do Rocha Pb
Reservatorio Metalico Em Catu Ba
Reservatorio Metalico Em Catuipe Rs
Reservatorio Metalico Em Catuji Mg
Reservatorio Metalico Em Catunda Ce
Reservatorio Metalico Em Caturai Go
Reservatorio Metalico Em Caturama Ba
Reservatorio Metalico Em Caturite Pb
Reservatorio Metalico Em Catuti Mg
Reservatorio Metalico Em Caucaia Ce
Reservatorio Metalico Em Cavalcante Go
Reservatorio Metalico Em Caxambu Mg
Reservatorio Metalico Em Caxambu Do Sul Sc